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segunda-feira, 28 de março de 2016

Jesus não é Deus







Quando Felipe pediu para Jesus mostrar-lhe Deus, Jesus disse "Quem me viu a mim, viu o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai? Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim?” Está escrito sobre Jesus, "Ele estava no mundo, e o mundo foi feito por intermédio dele, e o mundo não o conheceu". Jesus também disse, "Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou". Baseados nestes versículos bíblicos, muitos cristãos têm acreditado que Jesus é Deus, o Criador.

Jesus pode muito bem ser chamado de Deus porque, como um homem que realizou o propósito de criação e que vive em unidade com Deus, ele tem uma natureza divina. Não obstante, ele não é o próprio Deus. O relacionamento entre Deus e Jesus pode ser analisado com uma analogia ao relacionamento entre mente e corpo. Porque o corpo é o parceiro objeto substancial para a mente, ele se assemelha à mente e age em unidade com a mente, e por isso pode ser entendido como o segundo ser da mente, mas ele não é a mente. Por analogia, sendo que Jesus é uma unidade com Deus
e a encarnação de Deus, ele pode ser entendido como sendo o segundo ser de Deus, mas ele não é Deus. É verdadeiro que aquele que tenha visto Jesus pode dizer que viu Deus, mas Jesus não queria dizer através disto que ele era o próprio Deus.

A Bíblia se refere a Jesus como a Palavra que se fez carne. Este versículo significa que Jesus é a encarnação da Palavra; isto é, um homem no qual a Palavra se faz viva. Lemos que todas as coisas foram feitas através da Palavra e, por conseguinte, que o mundo foi feito através de Jesus. Assim, Jesus pode ser comparado como sendo o criador. Para entender o que estes versículos significam, considere que o universo de acordo com o Princípio de Criação é o desdobramento substancial da natureza interna e da forma externa a partir de um ser humano de caráter aperfeiçoado. Todos os elementos do universo estão sintetizados em uma pessoa totalmente madura e ressoam em harmonia ao redor dela. Neste sentido, pode ser dito que o universo foi criado através de um ser humano aperfeiçoado. Além disso, Deus pretendia que os seres humanos fossem os criadores e senhores do mundo natural dotando-os com o caráter e os poderes do Criador; estes devem ser realizados uma vez que eles atingem a perfeição através do cumprimento de suas responsabilidades. Vistos a partir desta perspectiva, estes versículos estão em concordância com nosso entendimento de Jesus como o homem que completou o propósito de criação; estes versículos não significam que Jesus era o próprio
Criador.

Jesus também disse, "antes que Abraão existisse, eu sou". Jesus era o descendente de Abraão. Contudo, com respeito à providência de restauração, Jesus é o antepassado de Abraão porque, como aquele que dá renascimento para toda a humanidade, ele veio na posição de seu primeiro antepassado. Devemos entender que Jesus não queria dizer com isso que ele era o próprio Deus. Enquanto esteve na terra, Jesus não era um homem diferente de qualquer um de nós à exceção do fato de que ele não tinha o pecado original. Mesmo no mundo espiritual, onde ele tem habitado desde sua ressurreição, Jesus vive como um espírito, como também os seus discípulos. A única diferença entre eles é que Jesus habita como um espírito divino, emitindo raios brilhantes de luz, enquanto seus discípulos, como espíritos de vida, refletem essa luz.

Está escrito que desde sua ressurreição, Jesus tem intercedido por nós diante de Deus como ele fez enquanto estava na terra. Se Jesus fosse Deus, ele poderia interceder por nós diante dele mesmo? Além disso, Jesus chamou Deus de "Pai", assim reconhecendo que ele não era o próprio Deus. Se Jesus fosse Deus, como Deus poderia ser testado por Satanás, como Jesus foi? Podemos concluir definitivamente que Jesus não era o próprio Deus a partir das palavras que ele expressou na cruz, "Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”


A bíblia demonstra que Jesus é um homem





Comparemos o valor de Jesus com o de uma pessoa de caráter individual aperfeiçoado. Com respeito ao propósito de criação, uma pessoa totalmente madura é perfeita como Deus é perfeito. 

Tendo a mesma natureza divina como Deus, ela é infinitamente preciosa. Sendo que Deus é um ser eterno, uma pessoa criada para se tornar Seu parceiro objeto encarnado em perfeição deve ter uma vida eterna. Uma pessoa totalmente madura é única em todo o cosmos. 

Além disso, sendo que ela é o senhor de todo o mundo natural, o qual não pode realizar seu pleno valor sem esta pessoa, ela possui o valor dos cosmos.

Não há valor maior do que o de uma pessoa que tenha realizado o ideal de criação. Este é o valor de Jesus, que seguramente atingiu o mais elevado valor imaginável. 

A crença cristã convencional na divindade de Jesus está bem fundamentada porque, como um ser humano perfeito, Jesus está em total unidade com Deus. 

Afirmar que Jesus é apenas um homem que completou o propósito de criação não diminui o valor de Jesus. De fato, o Princípio de Criação eleva o verdadeiro valor de toda pessoa que cumpre o propósito de criação para um nível comparável ao de Jesus.

Examinemos agora algumas evidências bíblicas sustentando a posição de que Jesus é um homem que realizou o
propósito de criação.

Porque há um só Deus, e um só mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem. I Tim. 2:5


Porque, assim como pela desobediência de um só homem [Adão] muitos foram constituídos pecadores, assim também pela obediência de um só homem [Jesus], muitos serão constituídos justos. Rom. 5:19

Porque, assim como por um homem [Adão] veio a morte, também por um homem [Jesus] veio a ressurreição dos mortos. I Cor. 15:21

Porquanto determinou um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do varão que para isso ordenou; e disso tem dado certeza a todos, ressuscitando-o dentre os mortos. Atos 17:31

Assim, a Bíblia demonstra claramente que Jesus é um homem. Acima de tudo, ele tinha que vir como um ser humano para que pudesse se tornar o Verdadeiro Pai que pode dar o renascimento para os seres humanos.


quarta-feira, 16 de março de 2016

O retorno de Cristo




No Velho Testamento havia duas profecias: uma era de Daniel - capítulo 7, versículo 13, essa dizia que Jesus viria das nuvens – “Eu estava olhando nas minhas visões noturnas, e eis que vinha com as nuvens do céu um como filho de homem; e dirigiu-se ao ancião de dias, e foi apresentado diante dele”.


Um outro profeta com a mesma credibilidade, dizia que Jesus nasceria na Terra, escrito no livro, Miquéias - capítulo 5, versículo 2 – “Mas tu, Belém Efrata, posto que pequena para estar entre os milhares de Judá, de ti é que me sairá aquele que há de reinar em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade”.

Qual das duas profecias se realizou? Jesus não veio das nuvens literais, mas sim das nuvens simbólicas (Linhagem de Deus), nascendo na Terra de uma mulher Maria.

Agora veja no Novo Testamento, também há duas profecias idênticas às duas profecias do Velho Testamento: no Apocalipse - capítulo 1, versículo 7, diz que o Messias virá com as nuvens – “Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até mesmo aqueles que o transpassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim. Amém”. Atos - capítulo 1, versículo 11, diz - “Varões galileus, porque estais olhando para o céu? Esse Jesus, que de entre vós foi recebido em cima, no céu, há de vir, assim, como para o céu o vistes ir”. E também no Apocalipse – capítulo 14, versículo 14, diz – “E olhei, e eis uma nuvem branca, e assentado sobre a nuvem um semelhante a filho de homem, que tinha sobre a cabeça uma coroa de ouro, e na mão uma foice afiada”. A conclusão é: Se o Messias viesse das nuvens literais, do espaço sideral a esfericidade da Terra impediria que todos o vissem simultaneamente e lembremos ainda que há cristãos aguardando o retorno do Senhor Jesus desde o Oriente ao Ocidente. Portanto, a expressão: “todo o olho o verá”, significa que o Messias virá fisicamente.




Uma outra profecia no Apocalipse - capítulo 12, versículo 5, diz que o Cristo nascerá na Terra de uma mulher e será um varão – “E deu à luz um filho, um varão que há de reger todas as nações com vara de ferro; e o seu filho foi arrebatado para Deus e para o seu trono”.




Portanto, qual das duas profecias do Novo Testamento, idênticas às do Velho Testamento, se tornará realidade? Certamente será a segunda profecia, com o Messias nascendo novamente na Terra!
Conclusão:

Conclusão: no Velho Testamento havia duas profecias: uma de Daniel - capítulo 7, versículo 13, dizia que Jesus viria das nuvens, uma outra profecia, Miquéias - capítulo 5, versículo 2, dizia que Jesus nasceria na Terra. Agora no Novo Testamento, há também duas profecias idênticas às do Velho Testamento: Apocalipse – capítulo 1, versículo 7, diz que o Cristo virá das nuvens, uma outra profecia – Apocalipse – capítulo 12, versículo 5, diz que o Cristo nascerá na Terra.

Uma outra Codificação foi encontrada nestas passagens bíblicas: adicionemos o número 7, mais o número 13, e o número 1, mais o número 7, das passagens do Velho e do Novo Testamento que mencionam o Messias vindo das nuvens, o resultado é 28.

Agora adicionemos o número 5, mais o número 2, mais o número 12, mais o número 5, das duas passagens, uma do Velho Testamento e a outra do Novo Testamento afirmando que o Messias nascerá na Terra, o resultado é 24, adicionemos mais o número 4, que é o Fundamento Original de 4 posições que não foi realizado nas épocas de Adão e Jesus, o total é 28, idêntico ao anterior.

Isto prefigura o acontecimento semelhante na época do Senhor do Segundo Advento.




O Fundamento Original de 4 Posições que é o Plano Original de Deus, não foi realizado na época dos primeiros antepassados humanos (Adão e Eva) e também não foi possível ser realizado na época de Jesus devido sua crucificação. Por esta razão, Jesus disse que estava indo para o paraíso, como está escrito: Lucas - capítulo 23, versículo 43 - “Respondeu-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso”. Ressaltamos que o Fundamento de 4 Posições é o Plano Original de Deus para a humanidade e o mesmo precisa ser realizado substancialmente na Terra.

Agora adicionemos o número 2, mais o número 8, do número 28, e o resultado é o número 10. Foram 10 gerações de Adão a Noé e mais 10 gerações de Noé a Abraão.

O fundamento de 4 seres originais (Deus, Adão, Eva e o filho primogênito) que não foi realizado na época de Jesus, multiplicado pelo número 10, o resultado é o número 40. Portanto, Jesus também fez um jejum de 40 dias.


O múltiplo do número 10, é o número da perfeição dos três estágios do período de crescimento. Como foi mencionado no capítulo 8, os detalhes sobre os três estágios do período de crescimento (Formação, Crescimento, Aperfeiçoamento) e inclusive o múltiplo do número 10, serão elucidados em detalhes nos próximos volumes da coleção.

Agora o múltiplo do número 10, vezes o número 40, o resultado é 400. Foram 400 anos de perseguições e massacres aos cristãos pelo império romano.

Uma outra evidência de que o Senhor Jesus não voltará das nuvens é a lei dos paralelos históricos.





Devido à queda a reconciliação do irmão mais velho com o irmão mais novo, deve acontecer nas famílias providenciais desde o nível familiar, nacional até o nível mundial, vejamos os exemplos bíblicos: Caim e Abel, filhos de Adão; Sem e Cam, filhos de Noé; Ismael e Isaac, filhos de Abraão; Esaú e Jacó, filhos de Isaac; Manassés e Efraim, filhos de José; Gerson e Eliezer, filhos de Moisés; Perez e Zerá, filhos de Judá; João Batista e Jesus, filhos do sumo sacerdote Zacarias. 

Maria ficou quase 3 meses na casa do sumo sacerdote Zacarias e depois voltou para sua casa, Lucas - capítulo 1, versículo 56 – “E Maria ficou com ela (Izabel) cerca de três meses; e depois voltou para sua casa”.

Portanto, para que o Senhor Jesus pudesse nascer sem o pecado original, primeiramente a restauração da PRIMOGENITURA e a do VENTRE MATERNO, deveriam acontecer simbolicamente na sua linhagem, e as mesmas se efetivaram com o nascimento de Pérez e Zerá, tendo por pais Judá e Tamar, e consequentemente ser gerado por um homem com a posição de rei e a qualificação de santo, adicionando a presença do Espírito Santo de Deus no momento da concepção. 

Certifiquemos lendo o livro São Lucas - no capítulo 1, versículos 67 a 69 – “E Zacarias, seu pai, foi cheio do Espírito Santo, e profetizou, dizendo: Bendito o Senhor, Deus de Israel, porque visitou e remiu o seu povo. E nos levantou uma salvação poderosa na casa de David, seu servo”, depois os versículos 32 a 35 também do capítulo 1, do livro São Lucas – “Este será grande, e será chamado Filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de David, seu pai; E reinará eternamente na casa de Jacob, e o seu reino não terá fim. E disse Maria ao anjo: Como se fará isto, visto que não conheço varão? E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; pelo que, também, o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus”.

Outras evidências de que o Senhor Jesus não voltará das nuvens - lemos em Atos - capítulo 1, versículo 11 - “Varões galileus, porque estais olhando para o céu? Esse Jesus, que de entre vós foi recebido em cima, no céu, há de vir, assim, como para o céu o vistes ir”.

Nessa passagem bíblica, os cristãos foram orientados a não ficarem aguardando Jesus vir das nuvens do céu. Logo, se o Messias viesse das nuvens, a orientação seria para os cristãos continuarem olhando para o céu.

Lemos agora no livro, Lucas – capítulo 17, versículo 22 – “Dias virão em que desejareis ver um dos dias do Filho do homem, e não o vereis”. O Senhor Jesus predisse que o povo não veria o dia, porque no advento de Jesus, o Filho do homem que era Jesus ocorreu na Terra com seu nascimento e o povo não acreditou nele. Da mesma forma, no Segundo Advento de Cristo, o dia do Filho do homem ocorrerá com seu nascimento na Terra. Porém, muitos cristãos não serão capazes de ver o dia porque, como estão convencidos de que o Cristo virá de uma maneira sobrenatural, das nuvens do céu, do espaço sideral, não crerão nele e nem o seguirão, mesmo depois de encontrar-se com ele. Assim, mesmo que o dia do Filho do homem já tenha ocorrido, os cristãos não serão capazes de vê-lo.

No Apocalipse - capítulo 1, versículo 7, diz - “Eis que vem com as nuvens e todo o olho o verá”. Se o Messias viesse das nuvens literais, a esfericidade da Terra impediria que “todos” o vissem simultaneamente, e lembremos ainda que há cristãos aguardando o retorno do Senhor Jesus desde o Oriente ao Ocidente.

E também no livro São Lucas, ressalta que a Vinda do Senhor do Segundo Advento, será igualmente à Primeira Vinda do Messias, em corpo físico.

Vejamos nestas passagens a seguir: Lucas - capítulo 17, versículo 25 – “Mas primeiro é necessário que ele (S.S.A) padeça muitas coisas, e que seja rejeitado por esta geração”, esta passagem bíblica, afirma que primeiro o Messias (S.S.A) deverá padecer muito e ser rejeitado.

Portanto, como o Messias poderia padecer muito e ser rejeitado se viesse das nuvens literais, sem corpo físico? E como padeceria muito e seria rejeitado se os cristãos o aguardam há séculos e milênios?





Lemos agora outra evidência bíblica que confirma que o Messias nascerá na Terra em corpo físico: Lucas - capítulo 18, versículo 8 – “Contudo quando vier o Filho do homem (S.S.A), porventura achará fé na Terra?”. Nesta passagem diz que o Messias virá de modo idêntico à época de Jesus, porque há 2000 anos, Jesus não encontrou a fé que esperava. Portanto, da maneira que Jesus padeceu, foi rejeitado, foi perseguido, foi tachado de herege, o mesmo ocorrerá com a Segunda Vinda do Messias, porque ele virá com corpo físico e não terá nenhuma diferença sobrenatural visível aos olhos físicos, igualmente sucedeu com o Senhor Jesus.

Em Romanos - capítulo 8, versículo 23, o apóstolo Paulo diz - “Gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo”, o apóstolo Paulo diz que o pecado original do corpo físico ainda não foi removido.

Lucas – capítulo 17, versículo 20, diz que o Reino de Deus não virá de um modo ostensivo: “Sendo Jesus interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, respondeu-lhes: O reino de Deus não vem com aparência exterior”.

Se o Senhor vem sobre as nuvens, o Reino de Deus viria de um modo ostensivo. Contudo, mesmo no tempo de Jesus, era verdade que o Reino já tinha vindo com o nascimento de Jesus, mas o povo judeu, que acreditava e esperava que Elias voltasse do Céu, não pôde crer em Jesus e não conseguiram ver o Reino, que finalmente havia chegado. Da mesma maneira, no tempo do Segundo Advento, o Reino de Deus virá com o nascimento do Senhor na Terra, mas os cristãos que crêem que ele voltará sobre as nuvens, não acreditarão no Senhor (S.S.A), que terá voltado na carne, na Terra, e assim não poderão ver o Reino.

Há dois mil anos, Jesus, veio com corpo físico, e o povo continuava olhando para as nuvens do céu, (Daniel - capítulo 7, versículo 13) aguardando o Messias vir sobre as nuvens literais, do espaço sideral, por isso, João, disse essas palavras: “Porque já muitos enganadores saíram pelo mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em carne. Tal é o enganador e o anticristo”.

Isto prefigura o acontecimento idêntico na época do Senhor do Segundo Advento, porque ele virá com corpo físico, igualmente à época do Senhor Jesus.

Confirmemos no livro: Lucas – capítulo 17, versículo 22 – “Dias virão em que desejareis ver um dos dias do Filho do homem, e não o vereis”.

Se o Senhor vier sobre as nuvens, com o toque de trombeta dos anjos, todos o verão, de forma que não haverá motivo para que eles não vejam o dia do Filho do homem. Por que, então, disse Jesus que eles não veriam o dia do Filho do homem? Na vinda de Jesus, o dia do Filho do homem já tinha vindo, com seu nascimento na Terra, mas o povo judeu, que caiu na infidelidade, não viu o dia. Da mesma maneira, no tempo do Segundo Advento, o dia do filho do homem virá com seu nascimento na Terra, mas os cristãos, que crêem que o Senhor virá sobre as nuvens, não acreditarão nele nem o seguirão como Messias, embora possam ver o Senhor. Portanto, é verdade que, embora o dia do Filho do homem possa já ter vindo, eles não poderão ver esse dia, como o histórico dia com o Senhor.

Uma outra evidência de que Jesus não virá das nuvens literais se encontra no livro: Atos – capítulo 7, versículos 54 a 60 – “Ouvindo eles isto, enfureciam-se em seus corações, e rangiam os dentes contra Estêvão. Mas ele, cheio do Espírito Santo, fitando os olhos no céu, viu a glória de Deus, e Jesus em pé à direita de Deus, e disse: Eis que vejo os céus abertos, e o Filho do homem em pé à direita de Deus. Então eles gritaram com grande voz, taparam os ouvidos, e arremeteram unânimes contra ele e, lançando-o fora da cidade o apedrejavam. E as testemunhas depuseram as suas vestes aos pés de um mancebo chamado Saulo. Apedrejavam, pois, a Estêvão que orando, dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito. E pondo-se de joelhos, clamou com grande voz: Senhor, não lhes imputes este pecado. Tendo dito isto, adormeceu. E Saulo consentia na sua morte”. 

 Se Jesus, que está no mundo espiritual, viesse em um corpo espiritual, como ele é agora, seria visto só por aqueles cujos olhos espirituais estão abertos; assim nunca aconteceria que todo olho veria Cristo voltar como está escrito simbolicamente em Apocalipse – capítulo 1, versículo 7 – “Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até mesmo aqueles que o transpassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim. Amém”, e Apocalipse – capítulo 14, versículo 14 – “E olhei, e eis uma nuvem branca, e assentado sobre a nuvem um semelhante ao Filho de homem, que tinha sobre a cabeça uma coroa de ouro, e na mão uma foice afiada”.

Em tal grau, podemos entender que a Bíblia diz que todo olho verá o Senhor, justamente porque ele virá na carne (corpo físico). O Senhor, na carne, não pode vir sobre as nuvens literais, de forma que as “nuvens” certamente são simbólicas.

O Apóstolo Paulo afirma que o pecado original não foi removido completamente através da crucificação do Senhor Jesus. Certifiquemos no livro: Romanos – capítulo 7, versículos 22 a 25 – “Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus; mas vejo nos meus membros outra lei guerreando contra a lei do meu entendimento, e me levando cativo à lei do pecado, que está nos meus membros. Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte?; Graças a Deus, por Jesus Cristo nosso Senhor! De modo que eu mesmo com o entendimento sirvo à lei de Deus, mas com a carne à lei do pecado”. Apocalipse – capítulo 10, versículo 11 – “Então me disseram: Importa que profetizes outra vez a muitos povos, e nações, e línguas, e reis”. Conclusão: o Senhor Jesus não virá das nuvens e de maneira extraordinária, como são expressivamente, ensinadas nas igrejas cristãs, porque o Fundamento de 4 Posições, que é o Plano Original de Deus, precisa ser estabelecido primeiramente na Terra pelo Messias do Segundo Advento.

Façamos a conclusão: o Cristo não virá das nuvens literais, e sim das nuvens simbólicas, nascendo na Terra, de modo idêntico, ocorrido na época da Primeira Vinda do Messias.

Confirmemos no livro do Apocalipse - capítulo 12, versículo 5 - “E deu à luz um filho, um varão que há de reger todas as nações com vara de ferro; e o seu filho foi arrebatado para Deus e para o seu trono”. Nascerá de uma mulher de modo semelhante às profecias do Velho Testamento. Portanto, neste versículo do Apocalipse, diz que um varão, nascerá de uma mulher, e é levado para Deus e para o Seu trono. Quem, em tal caso, nasce de uma mulher como alguém digno de sentar no trono de Deus e reger todas as nações com a Palavra de Deus? Tal pessoa não pode ser outro senão o Cristo no Segundo Advento, que nascerá na Terra com um novo nome conhecido somente por ele mesmo. Ele regerá como o Rei dos reis e construirá o Reino do Céu na Terra.

Lemos agora no capítulo 10, versículo 11, do mesmo Apocalipse – “Então me disseram: Importa que profetizes outra vez a muitos povos, e nações, e línguas, e reis”.

Portanto, para o Messias profetizar outra vez a muitos povos, nações e línguas e reis é preciso estar presente em um corpo físico, de modo idêntico à Primeira Vinda do Messias.





Dois tipos de profecias antagônicas sobre o Senhor Jesus




Vejamos porque existem dois tipos de profecias opostas sobre Jesus: elucidemos primeiramente as profecias que afirmam que Jesus se tornaria o Rei dos reis, Isaías - capítulo 60, versículos 10 a 12 – “E estrangeiros edificarão os teus muros, e os seus reis te servirão; porque na minha ira te feri, mas na minha benignidade tive misericórdia de ti. As tuas portas estarão abertas de contínuo; nem de dia nem de noite se fecharão; para que te sejam trazidas as riquezas das nações, e conduzidos com elas os seus reis. Porque a nação e o reino que não te servirem perecerão; sim, essas nações serão de todo assoladas”, e no livro, São Lucas - capítulo 1, versículos 31 a 33 diz – “Eis que conceberás e darás à luz um filho, ao qual porás o nome de Jesus. Este será grande e será chamado filho do Altíssimo; o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi seu pai; e reinará eternamente sobre a casa de Jacó, e o seu reino não terá fim”. Isaias - capítulo 9, versículo 6 – “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o governo estará sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai Eterno, Príncipe da Paz”.


Duas profecias antagônicas de que o Senhor Jesus seria o Rei do sofrimento: Isaías - capítulo 53, versículos 1 a 12 e João - capítulo 19, versículos 24 a 28.

Querido(a) leitor(a), essas passagens citadas, as três primeiras afirmam que Jesus se tornaria o Rei da glória e as duas seguintes o Rei do sofrimento.

Portanto, devido à existência da lei da responsabilidade humana, a primeira profecia de Isaías - capítulo 60, versículos 10 a 12, tornaria realidade se o povo tivesse aceitado Jesus como Salvador. E a segunda profecia, a antagônica no livro, Isaías - capítulo 53, versículos 1 a 12 tornaria realidade se o povo não aceitasse Jesus como Messias.

Foi exatamente o que aconteceu! Jesus foi crucificado e a profecia de que Jesus se tornaria o Senhor do sofrimento se efetivou substancialmente.

Façamos uma relevante ressaltação conclusiva: devido ao fracasso do homem em não realizar a primeira bênção de Deus, o pecado original foi adquirido, e a predestinação centrada na restauração passou a existir, porque segundo a vontade de Deus continua sendo absoluta, mas, segundo a vontade do homem passou a ser relativa. Deus é absoluto, criou o homem para ser o senhor da criação, coCriador, e a imagem substancial de Deus, por isso Deus não interfere na porção de responsabilidade humana, porque a realização do Reino dos Céus é um plano absoluto de Deus, e o mesmo deve ser realizado pela própria parcela de responsabilidade do homem, conjugado com a porção de responsabilidade de Deus.





O Senhor Jesus não virá das nuvens




O Senhor Jesus não virá das nuvens literais ou de maneira sobrenatural como são expressivamente ensinadas nas igrejas cristãs.

O Senhor Jesus não pôde realizar integralmente sua missão, devido à descrença do povo de sua época, que consequentemente, o levou a um sanguinário homicídio, que sucedeu com sofrimentos graduais e intensos até o último instante de sua vida. Não esquecendo de mencionar o fecho de espinhos colocado sobre a cabeça de Jesus e ainda posicionado entre dois criminosos, com a brutal decisão de que a morte fosse realizada de maneira sangrenta, com o corpo furado de espada, e dos pregos, que impiedosamente foram fincados em suas mãos e seus pés, para sustentar todo o peso de seu corpo físico. Por isso Jesus disse estas palavras: “Pai perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”, Lucas - capítulo 23, versículo 34.

Por consequência, Jesus foi para o paraíso, confirmemos agora com a leitura do versículo 43, do mesmo capítulo 23, do livro São Lucas, que diz - “Em verdade te digo que estarás comigo, hoje, no paraíso”.

Lembrando que estas últimas palavras de Jesus foram dirigidas ao réu que morreu à sua direita. O determinante perdão de Jesus naquela terrível circunstância permitiu a Jesus o estabelecimento do mérito da salvação somente a nível de paraíso, e não a nível de Reino dos Céus, o qual pretendia realizar. A conferência poderá ser feita lendo o livro São Mateus - capítulo 4, versículo 17 – “Desde então começou Jesus a pregar, e a dizer: Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos Céus”.

A origem do pecado original - a raiz de todos os pecados, o mesmo ainda permanece inerente na humanidade como diz o apóstolo Paulo em Romanos - capítulo 7, versículos 22 a 24 – “Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus; mas vejo nos meus membros outra lei guerreando contra a lei do meu entendimento, e me levando cativo à lei do pecado, que está nos meus membros; Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte?”, e no livro I São João - capítulo 1, versículo 10 – “Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós”. Conclusão: o pecado original ainda existe inerente na humanidade, por essa razão Jesus disse que a Segunda Vinda do Messias deveria acontecer.

A insensível crucificação de Jesus não foi uma predestinação absoluta de Deus, contudo, o resultado da ignorância do povo conjugado com a falha dos líderes do judaísmo, sendo Caifás que era o superior dos sacerdotes, foi um dos principais responsáveis pela violenta crucificação de Jesus. Confirmemos lendo o capítulo 18, versículo 14, do livro São João que diz: “Ora, Caifás era quem aconselhara aos judeus que convinha morrer um homem pelo povo”.

Agora certifiquemos em mais uma passagem no livro: Marcos - capítulo 14, versículos 61 a 65 – “Tornou o sumo sacerdote a interrogá-lo, perguntando-lhe: És tu o Cristo, o Filho do Deus bendito? Respondeu Jesus: Eu o sou; e vereis o Filho do homem assentado à direita do Poder e vindo com as nuvens do céu.

Então o sumo sacerdote, rasgando as suas vestes, disse: Para que precisamos ainda de testemunhas? Acabais de ouvir a blasfêmia; que vos parece? E todos o condenaram como réu de morte. E alguns começaram a cuspir nele, e a cobrir-lhe o rosto, e a dar-lhe socos, e a dizer-lhe: Profetiza. E os guardas receberam-no a bofetadas.

O propósito máximo de Jesus era a realização substancial do Reino dos Céus (Mateus - capítulo 4, versículo 17 – “Desde então começou Jesus a pregar, e a dizer: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus”) e não simplesmente deixar um fundamento para a salvação a nível de paraíso (Lucas - capítulo 23, versículo 43 – “Respondeu-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso.




O significado da expressão “Arrebatamento” é simbólico e não literal como é ensinada expressivamente nos púlpitos das igrejas cristãs. I aos Tessalonicenses - capítulo 4, versículo 17, diz: “Depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor”. O ar mencionado nesse versículo não se refere ao céu sobre nossas cabeças. Na Bíblia, o termo Terra, é frequentemente usado como um símbolo para o mundo decaído sob a má soberania, enquanto Céu, é frequentemente um símbolo para o mundo sagrado da boa soberania. O Deus criador, também é Onipresente na Terra. Contudo, oramos: “Pai nosso que estás nos Céus” - Mateus - capítulo 6, versículo 9. Embora Jesus tivesse nascido na Terra, ele dizia: “Ora, ninguém subiu ao Céu, senão o que desceu do Céu, o filho do Homem, que está no Céu” - João - capítulo 3, versículo 13. Encontrar o Senhor nos ares, significa que os santos receberão o Senhor no mundo da boa soberania quando Cristo vem novamente e restaura o Reino do Céu na Terra, derrotando o reino de Satanás. 


Os seis dias bíblicos mencionados no Gênesis – capítulo 1, versículos 5 a 31, também são simbólicos. Literalmente, foram seis eras geológicas. A Bíblia Sagrada é um livro codificado, portanto, muitos termos são simbólicos. Um outro exemplo bíblico, encontramos no livro, João – capítulo 6, versículo 38 – “Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou”, Jesus disse que havia descido do Céu, embora, nascera na Terra. Em Daniel - capítulo 7, versículo 13 – “Eu estava olhando nas minhas visões noturnas, e eis que vinha com as nuvens do céu um como filho de homem; e dirigiu-se ao ancião de dias, e foi apresentado diante dele”, Daniel foi um profeta de grande credibilidade da época e profetizava dizendo que Jesus viria das nuvens, porém, literalmente Jesus nasceu na Terra.


terça-feira, 15 de março de 2016

O pai biológico de Jesus



Para compreendermos melhor o conceito prejudicial de que Jesus foi simplesmente gerado pelo Espírito Santo, voltemos à época de Jesus fazendo uma breve e fundamental observação: devido a esta espantosa reputação também da época, Jesus foi tachado de bastardo, lemos no livro São João - capítulo 8, versículo 41, quando os Judeus disseram estas palavras - “Nós não somos nascidos de prostituição; temos um Pai, que é Deus”, e no mesmo livro - capítulo 1, versículos 45 e 46, diz que - “Filipe encontrou Natanael e disse-lhe: Havemos achado aquele de quem Moisés escreveu na lei, e os profetas - Jesus de Nazaré, filho de José. Disse-lhe Natanael:- Pode vir alguma coisa boa de Nazaré? Disse-lhe Felipe: Vem e vê”.

Esta foi a primeira impressão de Natanael em relação a Jesus. Ainda nos livros: São Mateus - capítulo 13, versículos 55 e 56 e São Marcos - capítulo 3, versículo 21, a Bíblia diz que Jesus teve irmãos e irmãs, ambos nascidos de José e Maria e que os mesmos não tinham uma firme decência com a pessoa de Jesus.

A confirmação dos nomes dos irmãos de Jesus, poderá ser feita no versículo 55, do capítulo 13, do livro São Mateus – “Não é este o filho do carpinteiro? e não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, José, Simão, e Judas?”.

Por consequência, nem mesmo os membros de sua própria família, e nem os escribas acreditaram na nobre e determinante missão que se encontrava na pessoa do Senhor Jesus, ainda a ponto de saírem de sua casa para o prender, dizendo que ele estava louco e possesso de Belzebu, confirmemos no livro São Marcos - capítulo 3, versículos 21 e 22 – “Quando os seus ouviram isso, saíram para o prender; porque diziam: Ele está fora de si. E os escribas que tinham descido de Jerusalém diziam: Ele está possesso de Belzebu; e: É pelo príncipe dos demônios que expulsa os demônios”.

Façamos agora uma breve conclusão: os judeus foram preparados durante um longo período de 2000 anos para entender e aceitar Jesus como Messias, o Salvador e Rei dos judeus o enviado de Deus à humanidade. Todavia, hoje após 2000 anos à sua crucificação, os judeus ainda em sua maioria continuam não acreditando que Jesus foi o Messias, e sim um profeta inferior a Maomé. Esta é ainda a percepção de um povo que foi rigorosamente preparado para aceitar e assessorar Jesus há 2000 anos, uma época providencialmente preparada.

Portanto, na época de Jesus devido a essa opinião codificada de que ele foi gerado de maneira antinatural, simplesmente pela atuação do Espírito Santo, foi tachado de bastardo e de louco até pelos membros de sua própria família, e atualmente devido à predominância inflexível dessa mesma noção fortemente alimentada pelas pregações e até então isento de uma explicação Decodificada, o catolicismo continua sendo a religião que mais perde fiéis, e em contraparte, o islamismo de Maomé, a religião que mais ganha fiéis e cresce no mundo, superando o cristianismo atual, que possui um fundamento de 2000 anos de história, centrada na ideologia de Cristo, o enviado de Deus à toda população mundial.

Devido a esse quadro confuso e nocivo, consequente das pregações codificadas, não há um efetivo progresso no cristianismo atual, sendo até substituído por outras crenças e denominações periféricas. Por essa razão, os cristãos da atualidade e contemporâneos merecem e já possuem o mérito de apreciar esta prodigiosa obra: o Segredo e o Apocalipse, que se encontra completa para conferir com seus próprios olhos a autenticidade das Verdades Bíblicas Decodificadas, finalmente abertas ao público em âmbito mundial.

De tal sorte, o Senhor Jesus não foi gerado pelo Espírito Santo literal, e sim pelo espírito santo simbólico, com a presença também ativa do Espírito Santo literal, no momento da concepção.
Acompanhemos a seguir, as passagens bíblicas, onde evidenciam esta extraordinária veracidade decisivamente descriptografadas.

O Anjo Gabriel Anuncia ao Sumo Sacerdote Zacarias o Nascimento de João Batista e Posteriormente Anuncia a Maria o Nascimento de Jesus! 


No livro São Lucas - capítulo 1, versículos 13 a 20, diz que o anjo Gabriel anuncia ao sumo sacerdote Zacarias o nascimento de João Batista quando disse estas palavras: “Zacarias não temas, porque a tua oração foi ouvida, e Isabel, tua mulher, dará à luz um filho, e lhe porás o nome de João; E terás prazer e alegria, e muitos se alegrarão no seu nascimento, Porque será grande diante do Senhor, e não beberá vinho, nem bebida forte, e será cheio do Espírito Santo, já desde o ventre da sua mãe; E converterá muitos dos filhos de Israel ao Senhor, seu Deus, E irá adiante dele no espírito e virtude de Elias, para converter os corações dos pais aos filhos, e os rebeldes à prudência dos justos, com o fim de preparar, ao Senhor, um povo bem disposto. 

Disse, então, Zacarias ao anjo: Como saberei isto? Pois eu já sou velho, e minha mulher avançada em idade. E, respondendo o anjo, disse-lhe: Eu sou Gabriel, que assisto diante de Deus, e fui enviado a falarte e dar-te estas alegres novas; E eis que ficarás mudo, então poderás falar, até ao dia que estas coisas aconteçam; porquanto não creste nas minhas palavras, que, a seu tempo, se hão de cumprir”.

Assim, quando Isabel estava no 6º mês de gestação de João Batista, o anjo Gabriel foi enviado por Deus, para anunciar agora a uma segunda pessoa, a Maria, sobre o nascimento de Jesus, mencionado no capítulo 1, dos versículos 30 e 31 do mesmo livro, São Lucas – “Disse-lhe então o anjo: Não temas, Maria; pois achaste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, ao qual porás o nome de Jesus”.

 Agora certifiquemos no mesmo livro, São Lucas - capítulo 1, versículo 34 a interrogação de Maria – “Maria então perguntou ao anjo: como acontecerá isto, visto que não tenho marido?”.

E ao mesmo tempo, respondendo Gabriel - o anjo, explicou a Maria como sucederia a concepção de Jesus dizendo - “Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; pelo que, também, o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus”, Lucas - capítulo 1, versículo 35.

Por conseguinte, a expressão: “Descerá sobre ti o Espírito Santo” - significa que Descerá sobre Maria o Espírito Santo de Deus que é um Ser impessoal, e em seguida as expressões das letras: E, e da vogal A, e da palavra VIRTUDE, tem significados bem definidos, aqui a letra E, significa: aditar ou adicionar, é uma conjunção aditiva, assim sendo, a Bíblia nos informa que além do Espírito Santo que é um Ser impessoal, haveria mais um ser presente no momento da concepção, é exatamente as expressões literais das letras: E, que é uma conjunção aditiva, acompanhada da vogal A, que é a forma feminina do artigo seguida da palavra VIRTUDE, que significa: uma pessoa justa. 

Portanto, a frase: “e a VIRTUDE do ALTÍSSIMO” constituídas com as letras: E, que é um aditivo, mais a presença da vogal A, seguida da palavra VIRTUDE, declara ser: uma pessoa justa do ALTÍSSIMO, que literalmente quer dizer: uma pessoa justa de DEUS, e este te COBRIRÁ; a palavra COBRIRÁ, significa: ocupar inteiramente; e a expressão sua SOMBRA, significa: a presença de um corpo opaco, de um corpo físico.

Em vista disto, a frase: COBRIRÁ com a sua SOMBRA, evidentemente quer dizer: ocupar inteiramente o corpo físico de Maria com a SOMBRA da VIRTUDE, assim, essas duas últimas palavras citadas significam: com o corpo físico de uma pessoa justa.

VAMOS IMEDIATAMENTE À ESTUPENDA CONCLUSÃO DE COMO FICARÁ A MISTERIOSA FRASE ATÉ ENTÃO CODIFICADA, AGORA FINALMENTE PRONUNCIADA LITERALMENTE AO MUNDO CRISTÃO: {DESCERÁ SOBRE MARIA O ESPÍRITO SANTO (SER IMPESSOAL) E A PESSOA JUSTA DE DEUS (SER PESSOAL), OCUPARÁ INTEIRAMENTE O CORPO FÍSICO DE MARIA COM O SEU CORPO FÍSICO}.

Em tal grau, lembremos que esta suntuosa Revelação, foi apenas uma das teses detalhadamente Decodificadas, que extraordinariamente mudarão em processos graduais, os conceitos das pregações nas igrejas cristãs em território mundial.

Por consequência, o Senhor Jesus foi gerado pelo mesmo Princípio que rege o nascimento de qualquer ser humano que nasce sobre a face da Terra, independente de seu tempo e lugar. Isto reconhece que para Maria conceber Jesus, houve terminantemente a presença física e ativa de um homem. E, portanto, a pergunta agora é: Quem foi esse homem?

Caríssimo(a) leitor(a), antes de revelar a você quem foi o homem que COBRIU com sua SOMBRA o corpo físico de Maria causando a concepção de Jesus, vamos primeiramente ouvir as palavras de Isabel, na circunstância que Maria visitou sua casa, após receber as orientações de Deus, através do anjo Gabriel, o mesmo anjo que anunciou o nascimento de João Batista a Zacarias seu pai.

Isabel esposa de Zacarias, então disse a Maria: “Bem aventurada a que creu, pois hão de cumprir-se as coisas que, da parte do Senhor, lhe foram ditas”, livro São Lucas - capítulo 1, versículo 45.

Lucas - capítulo 1, versículo 45 - “Bem aventurada a que creu, pois hão de cumprir-se as coisas que, da parte do Senhor, lhe foram ditas”

Em contraparte, vamos ouvir as palavras de Maria, registradas no livro - São Lucas, no mesmo capítulo 1, sendo os versículos 46 a 48, quando disse estas palavras: “A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador; porque atentou na baixeza da sua serva; pois eis que, desde agora, todas as gerações me chamarão bem aventurada”.

Assim, quando Isabel esposa do sumo sacerdote Zacarias, conversou com Maria, ela (Isabel) já estava inteirada do que haveria de suceder em sua casa.

Querido(a) leitor(a), no seguinte capítulo, após uma breve observação sobre o nascimento de João Batista, você finalmente saberá em detalhes, a SOMBRA que COBRIU o corpo físico de Maria, ocasionando a gestação do Senhor Jesus.


O Nascimento Miraculoso de João Batista!

Lemos no livro, São Lucas - capitulo 1, versículos 57 a 63 - “E completou-se para Isabel o tempo de dar à luz e teve um filho. E os seus vizinhos e parentes ouviram que tinha Deus usado para com ela de grande misericórdia, e alegraram-se com ela. E aconteceu que, ao oitavo dia, vieram circuncidar o menino, e lhe chamavam Zacarias, o nome do seu pai. E, respondendo sua mãe, disse: Não, porém será chamado João. E disseram-lhe: Ninguém há na tua parentela que se chame por este nome. E perguntaram, por acenos, ao pai, como queria que lhe chamassem. E, pedindo Zacarias uma tabuinha de escrever, escreveu, dizendo: o seu nome é João. E todos se maravilharam”. Lucas



Lucas - capítulo 1, versículo 67 - “Zacarias, seu pai foi cheio do Espírito Santo e profetizou estas palavras”, e no versículo 68, diz - “Bendito o Senhor, Deus de Israel, porque visitou e remiu o seu povo”. A expressão seu pai, neste versículo 67, está referindo que Zacarias é pai de João Batista.

Vamos agora às palavras ditas pelo próprio sumo sacerdote Zacarias sobre João Batista e Jesus:

Na leitura do capítulo 1, versículo 68, do livro São Lucas, Zacarias fala de João Batista, quando disse estas palavras - “Bendito o Senhor, Deus de Israel, porque visitou e remiu o seu povo”.

E no versículo 67, do capítulo 1, do mesmo livro, a Bíblia diz que - “Zacarias, seu pai foi cheio do Espírito Santo e profetizou estas palavras”, a expressão seu pai neste versículo 67, está referindo que Zacarias é pai de João Batista.

E já no seguinte versículo de número 69, Zacarias fala de uma Segunda Individualidade, que é a pessoa do Senhor Jesus, o Messias, que estava para nascer, quando disse: “E nos levantou uma SALVAÇÃO PODEROSA na casa de David, seu servo”.

Relevante observação: João Batista era mais velho que Jesus em idade, nasceu aproximadamente 6 meses antes.

Portanto, a letra E, que é uma conjunção aditiva, a qual inicia a leitura do versículo 69, do capítulo 1, do mesmo livro São Lucas, onde encontram-se os determinantes versículos 67 e 68, passagens exatas, em que Zacarias faz a menção de seu filho João Batista, e evidencia a menção de uma Segunda Individualidade no versículo 69.

Evidenciemos lendo o versículo 69, o qual estamos referindo com um especial destaque: Zacarias já utiliza uma segunda expressão quando disse estas palavras: “E nos levantou uma salvação poderosa na casa de David, seu servo”, essa frase significa que: foi produzida uma salvação poderosa na casa de David, o qual o próprio David, se autodenomina o servo do Senhor.

Concluímos a expressão da determinante frase do versículo 69, lendo-a novamente, agora com a presença da letra E, que é uma conjunção aditiva.

Assim, pronunciemos a leitura exatamente como está escrita no decodificado versículo 69 - “E nos levantou uma salvação poderosa na casa de David, seu servo”, essa frase reconhece que: o Senhor Jesus foi gerado na casa do sumo sacerdote Zacarias pelo mesmo, que também é pai biológico de João Batista, e marido de Isabel, que é prima de Maria, mãe de Jesus. 

Esses fatos históricos, registrados nos versículos do livro São Lucas, que até então eram eventos misteriosos de serem decodificados, são agora evidenciados a você neste exato momento, no modo detalhadamente descriptografado.

Salientamos a extraordinária evidência, com a leitura do mesmo capítulo 1, do versículo 69, recordando que a frase a seguir é uma expressão do próprio Zacarias, quando disse que: “foi levantado uma salvação poderosa na casa de David, seu servo”, e agora no versículo 32, o anjo Gabriel informa a Maria que o Senhor Deus daria a Jesus o trono de David, seu pai, isto demonstra que quem estava ocupando o trono de David segundo a menção do anjo Gabriel no versículo 32, capítulo 1, do livro São Lucas, era o sumo sacerdote Zacarias. 

E ainda nos versículos 70 a 75, Zacarias continua destacando a pessoa de Jesus quando disse estas palavras: “Como falou pela boca dos seus santos profetas, desde o princípio do mundo; para nos livrar dos nossos inimigos e da mão de todos os que nos aborrecem; para manifestar misericórdia aos nossos pais, e lembrar-se do seu santo concerto, e do juramento que jurou a Abraão, nosso pai, de conceder-nos que, libertados da mão dos nossos inimigos, o serviríamos sem temor, em santidade e justiça, perante ele, todos os dias da nossa vida”.

Lucas - capítulo 1, versículo 69, Zacarias fala de uma segunda individualidade que é a pessoa do Senhor Jesus o Messias que estava para nascer, quando disse - “E nos levantou uma SALVAÇÃO PODEROSA na casa de David, seu servo”

Agora a partir dos versículos 76 a 80, do mesmo capítulo 1, do livro São Lucas, Zacarias retorna falando da pessoa de João Batista que nasceu para ser o profeta de Jesus. Vamos à leitura dos versículos: “E tu, ó menino, serás chamado profeta do Altíssimo, porque hás de ir ante a face do Senhor, a preparar os seus caminhos, para dar ao seu povo conhecimento da salvação, na remissão dos seus pecados; pelas entranhas da misericórdia do nosso Deus, com que o Oriente do alto nos visitou; para alumiar aos que estão assentados em trevas e sombra de morte; a fim de dirigir os nossos pés pelo caminho da paz. E o menino crescia, e se robustecia em espírito. E esteve nos desertos, até ao dia em que havia de mostrar-se a Israel”.

Em tal grau, façamos algumas observações muito relevantes, para concluir a 1ª tese do exame de hoje. Lembremos que a Bíblia Cristã é um livro codificado, e que somente seria Decodificada, em uma época providencialmente preparada, João - capítulo 16, versículos 13 e 25 – “Quando vier, porém, aquele, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá o que tiver ouvido, e vos anunciará as coisas vindouras”; “Disse-vos estas coisas por parábolas; chega, porém, a hora em que vos não falarei mais por parábolas, mas abertamente vos falarei acerca do Pai”.

Vejamos um exemplo disto, pronunciando os versículos 41 a 46, do capítulo 22, do livro São Mateus, que inicia com a menção das palavras: Cristo, filho de David. Assim, iniciemos a leitura dos versículos 41 a 46 que diz: “E, estando reunidos os fariseus, interrogou-os Jesus, Dizendo: Que pensais vós do Cristo? De quem é filho? Eles disseram-lhe: De David. Disse-lhe ele: Como é, então, que David, em espírito, lhe chama Senhor, dizendo: Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés? Se David, pois, lhe chama Senhor, como é seu filho? E ninguém podia responder-lhe uma palavra: nem, desde aquele dia, ousou mais alguém interrogá-lo”.

É fundamental ressaltar que há 2000 anos, o povo já questionava sobre o misterioso nascimento de Jesus, pelo conceito divulgado de ter concebido simplesmente pela atuação do Espírito Santo.

Aqui no versículo 45, quando disse Jesus: “Se David, pois, lhe chama Senhor, como é seu filho?”. Nessa passagem proferida pelo próprio Jesus em termos figurados, evidencia as características de como deveria ser o pai biológico de Jesus, que era o Messias, o salvador da humanidade, que nasceu com a Linhagem de Deus.

Confirmemos no versículo 1, do mesmo capítulo 22, do livro São Mateus, o qual menciona que essas palavras acima citadas, Jesus as pronunciou em parábolas. E no livro São João - capítulo 16, versículo 12, também disse Jesus: “Ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora”.

Assim, caríssimo(a) leitor(a), neste momento elucidamos em detalhes a você um dos Segredos mais misteriosos que nunca foi mencionado e muito menos esclarecido pelas próprias igrejas cristãs, responsáveis pelas vidas espirituais dos fiéis que com amor e dedicação contribuem lealmente com suas ofertas e seus dízimos aguardando ardentemente pela completa e eterna salvação, através da Segunda Vinda do Messias.